ESCADARIA BRANCA

Um dia só após o outro

Caminho árido seco e louco

Muito pouco de pura fantasia

Não quero ofertar o meu sufoco

Às vezes quero ser o que não sou

Escolho a mentira e finjo que te dou

Perpetuo movimentos dentro de mim

Sou uma escada longa gasta e sem fim

Que se ergue reta e apontada para o céu

Já ouço o cântico dos louvores sem agonia

Vou subi-la aos poucos sem pisar essa alegria

Achar-te plena e sentada na luz dos nossos dias

Para lá das nuvens imersas no branco da tua paz

Docemente altiva segura ousada encantada e sagaz

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 24/11/2015
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