Sem Expressão
Uma certa abstinência de prazer que incomoda,
Sento-me, cansado de ouvir o que os outros querem dizer.
A mim reclamam o falhanço que é viver.
Abri os olhos!
O que vêem é tudo o que tenho para mostrar.
Este silêncio sabe que eu preciso dele,
Esta pausa é tão grande como a morte.
Sorte!
Vem a mim, seu rosto sem expressão!
Hei-de ser eu a pôr-te um falso sorriso na cara,
E tu o sustentas sempre que me vês.