Elipses

Me falaram um dia

Entre a tempestade

Numa nevoa fria

Que a realidade

Gélida em vaidade

Pede a alforria

Das estrelas cadentes

Sem pesares

Leves e inconsistentes

A viajar pelos ares

Das dolências instigantes

Nos tempos atordoante

Acordoados pelo invisível

Entre elipses não vistas

No céu imprevisível

Imprensando as pistas

Dos boulevards

Essas loucuras à toa

De avant gardes

Que do infinito ecoa

Um tom díspar

Evidência que destoa

Nos mares

Das lacunas e dos penares.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 05/11/2015
Código do texto: T5438362
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