IRRESPONSAVELMENTE FELIZ
Rompi com a realidade,
Com o congestionamento da cidade.
Me embriaguei com o encanto,
Ignorei o, entretanto,
Me emoldurei das aragens,
Voei... atravessei as nuvens.
Fui além dos precipícios,
Dos artifícios, do concreto ofício.
Me desnudei, toquei a face da lua,
Disse para ela: - me possua.
Comunguei com outros seres estelares,
Me vi em seus luminares.
Me redimi, me senti sideral,
Confortado por um canto angelical.
Me permiti, sem censura, sem temor,
Espírito louco, sonhador.
Me aliei à poética força motriz,
E me senti irresponsavelmente feliz.
Rompi com a realidade,
Com o congestionamento da cidade.
Me embriaguei com o encanto,
Ignorei o, entretanto,
Me emoldurei das aragens,
Voei... atravessei as nuvens.
Fui além dos precipícios,
Dos artifícios, do concreto ofício.
Me desnudei, toquei a face da lua,
Disse para ela: - me possua.
Comunguei com outros seres estelares,
Me vi em seus luminares.
Me redimi, me senti sideral,
Confortado por um canto angelical.
Me permiti, sem censura, sem temor,
Espírito louco, sonhador.
Me aliei à poética força motriz,
E me senti irresponsavelmente feliz.