Meus pavores (medo do medo).

Teno mais medo

da cabeça cortada de Lampião e seu bando

e dos fantasmas que se divertem

em minha cozinha durante a noite.

Do que dos ladrões cariocas

e de dirigir sem cinto.

As dívidas nunca me tiraram o sono

Mas os fins dos namoros sim.

Os brigadeiros não roubados

Foram mais chorados do que a crise renal

Ou o pós cirúrgico dental.

Dedico meu estômago a sobremesa

e esqueço do almoço...

As horas são tomadas pelos discos

e pinturas ao invés de pensar na previdência.

Acho que você está certa, talvez eu nunca cresça

e serei seu eterno menino.

Max Olivete
Enviado por Max Olivete em 01/11/2015
Código do texto: T5434483
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