Escravo da vontade
A metade do que gostaria de ser
Me foge por entre os dedos
Quando olho à minha volta
enxergo somente os meus desejos
As exigências da realidade
Me confundem com facilidade
Sobre qual caminho tomar
Em que direção navegar?
Ao ser atacado por essas ideias
Não me sobra nada
Somente miséria
Pobre condição humana
Escrava dos desejos
Ó senhora vontade,
se olhe no espelho!
Vê o mal que causa
E tenha piedade do seu escravo
Com aperto no peito.