Esperança de íngua
“Calamidade, moça,
tuas mãos enraivecidas
estão pálidas –
não sei dizer quão brancas;
Não fui tremer as trancas
nos espasmos dos jacarés
que refazem a moenda;
Carne mole, giz, estorço;
Médio fã de coxas duras -
teu destino desdém;
No ritmo não
se encara a morte:
Martelas a gôndola
na gengiva –
pois não se traz
o recuo dentário;
O sorriso já comia,
abatido por dois – ou mais;
Ou mais, do que viveste de vida!
Os homens, as mulheres e as montanhas.
A própria boca debruçada
no refresco de um ‘dormir’
desmiolado."
“Calamidade, moça,
tuas mãos enraivecidas
estão pálidas –
não sei dizer quão brancas;
Não fui tremer as trancas
nos espasmos dos jacarés
que refazem a moenda;
Carne mole, giz, estorço;
Médio fã de coxas duras -
teu destino desdém;
No ritmo não
se encara a morte:
Martelas a gôndola
na gengiva –
pois não se traz
o recuo dentário;
O sorriso já comia,
abatido por dois – ou mais;
Ou mais, do que viveste de vida!
Os homens, as mulheres e as montanhas.
A própria boca debruçada
no refresco de um ‘dormir’
desmiolado."