FALSAS FORTALEZAS
Todo dia se morre mais,
Sonho por sonho, a cada escolha um abandono,
Olhando pelo espelho, reflexos de caminhos ao contrário,
Pode-se interpretar: soma ou subtração,
Ruínas que erigem a reinvenção,
Monumentos que se perdem em monotonia,
Falsas fortalezas que escondem fraquezas,
De quem é a glória quando se ramificam as mentiras?
Nas diversas vezes engolido pela tormenta do conhecimento,
Protegido pelo falso escudo do poder do ouro,
Quem no extremo a excelência alcançou?
Nem o velho mundo suas pestes conteve,
Europa afundada pelo caos.
A frustração de tentar aparentar força,
E deixar escapar a luz pelo vão das grades de ferro,
Notas sangrando na canção da humanidade,
Reacionários que fundamentam como intelectuais amebas,
Transparecendo de forma nítida suas perdições,
Glória de gelo à luz do sol,
Todos estavam juntos,
Na decadência, tentando erguer mil bandeiras,
Construir barreira, se protegendo do mundo e se aprisionando em prisão.