A MOÇA

Pálida e triste

Jazia a moça

Ao pé da divina cruz

Sua silhueta na sombra

Aos poucos recebia luz

Se chorava ou se rezava

Não dava para saber

Mas pedia ajuda a Jesus!

Uma aura divina

Brilhante, puro esplendor

Envolveu aquele corpo

Tão pesaroso na dor

E como criança ergueu-se

Já leve como uma flor

Sorriu toda imensa ternura

Para o milagre do amor

Estava grávida!