BOLHA SAGRADA
Bolha Sagrada
O silêncio que retumba
Borbulhante na consciência em paz!
O rumo que norteia
Serpenteando o rio ao mar:
São bolhas da vida
A maceração da cera,
O tear da seda
No espaço e tempo a perpetuar.
O aconchego das folhas
Nos arbustos da encosta
As bolhas eclodem.
Uma variação difusa
Caminhos infindos
No curto percurso a alcançar:
No silêncio contido
A alma repousa
Na escolha certeira a trilhar.
Bolha sagrada
Translúcida e tremula
O doce balanço
Repouso dos justos
Antes do mar.
Bhte. 12/01/2013 - Atalir Avila de Souza