ALMA DE POETA
Minh´alma não tem fronteiras
Viaja sem medo sem rumo
Mal de poeta flutuar de mil maneiras
De tanto poetar perder o prumo
Quero provar de tudo um pouco
Sem perder a consciência
Do Céu, da Terra, de onde pouso
Com doce-cândida inocência
Tudo que vejo me pertence
Tudo que toco passa a ser meu
O universo é vasto e benevolente
É meu, Dele e também seu
Me disperso em pensamentos
Em vôos longínquos me lanço
Aproveito todos os momentos
Volto logo...assim que canso!
Há em algum lugar acalanto?
Pensar é trabalho fatigante
Dói tanto que de dor, canto
E a música me faz mais errante...
Sou várias-eu-de-verdade
Escondo-me em embuste
Por proteção, não maldade
Comigo não há deguste...
Pedaços por toda a parte
Vou deixando onde ando
Ou quieta ou em alarde
Ou escrevendo ou falando
Quebro-me! Colo meus cacos
Caio! Machuco-me, mas sigo!
Saio remendando, juntando fatos
Pra qualquer dia ver se consigo
Montar–me em quebra-cabeças
E ao pensar, tarefa fácil ao ator
Apenas “zilhares” de peças...
Se semelhante ao Criador
Que dificuldade poderei ter
Para terminar o quadro final?
Já começo a sentir prazer
Ao brilho que vejo em sinal.
Nossa morada é a mesma
Sou D´Ele, Imagem
Em mim Habita e Festeja
O mais que vejo é "miragem"!
by MarCela Torres
IMAGEM retirada da net
Music Desenho de Deus Armandinho
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