BRISA

A madrugada pisca,
Convida para o mistério,
A alma se arrisca,
Se poetiza, se metamorfoseia.

Se contenta, se sente cheia,
Do divino espírito,
Diz para a brisa: - eu existo!
E se lança no hemisfério.

Alma desnuda, ascendente,
Não mais será a mesma, certamente.