QUANDO MOLHA

Ah! Se minha alma chovesse...

Derramaria dilúvios de melancolia

sob esse céu de incertezas

Cada pingo, enche baldes de angústias

Sem crer em terreno possível

Não há porto em que se esperançar

Uma âncora!

Para a permanente falta de tempo.

Sem ventania que inspire vida

Despejo tudo o que não cabe,

Enquanto essa barca segue flutuando...

Serena sem rumo, num mar sem fim.

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OKARA POÉTICA!

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Karina Guedes
Enviado por Karina Guedes em 28/08/2015
Reeditado em 09/11/2023
Código do texto: T5362727
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