Desde sempre
Desde sempre,
esse céu, essas estrelas.
Talvez as mãos se encontrassem
talvez os olhos falassem
o belo cântico do silêncio.
Sob o arco da lua talvez houvesse
uma ou outra saudade.
E o tempo caminhando junto
por toda essa eternidade.
O aqui, o agora
parece frio e distante.
As mãos se soltam,
os olhos não enxergam à frente.
O silêncio é raro visitante.
A saudade detém os passos
faz a curva, desvia a dor.
E o tempo fere a eternidade
no coração sem amor.