Rudeza

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Quem me dera saber-te ; doce poesia

que esconde as cantigas dentro do peito

ao escrevê-la meiga; enrendar-se- ia

aos meus dedos-grafite sem nenhum defeito

Ao pranto que me cabe; sutileza de lágrimas frias

ao recostar-me às tantas noites de agonia

ao querer-te mais que a mim mesma, irias

ter-me junto, como um encanto de alforria

Mas sou áspera e comungo na rudeza

meus mil enredos estarrecedores e rotos

desejando-te na cadência e no êxtase dessa realeza

cortando-me os veios e derramando-te nesse esboço

/Sinead O'Connor Nothing Compares/

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 22/08/2015
Código do texto: T5355360
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