ÍNDIGO

Sons silenciosos que se expandem ao infinito!

Sons misturados aos sons dos ventos uivantes,

Sons que retumbam n'alma feito um eco de grito!

Sons que ouvidos obtusos não conseguem discernir!

Sons que se misturam aos sons estridentes de buzinas,

Sons que só almas sensíveis são capazes de ouvir!

Sons hialinos elevados à milésima potência!

Sons que na minha alma sempre reverberam,

Sons silenciosos não desvendados pela ciência!

Sons que não ecoam na selva empedrada dos corações!

Sons que ecoavam em tempos de nobreza d'alma,

Sons que dormem nos papiros de antigas civilizações!