MAR À VISTA!

Sou refém da maresia

Nas ondas navego por acaso

Viajo no tempo por cortesia

Marinheiro novo em solo raso

Às águas dedico o meu amor

Em tons de azul e verde mar

Sou a nortada a meu favor

Que despe a roupa do meu par

Quando chegar a tempestade

Quero estar na gávea mais alta

Avistar a minha parte que falta

E aclamar com propriedade

Ó mar profundo e encantado

Sou escravo da tua majestade

Não quero gritar terra à vista

Ao mar lanço a minha saudade

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 12/08/2015
Reeditado em 09/09/2020
Código do texto: T5344196
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