MAR À VISTA!
Sou refém da maresia
Nas ondas navego por acaso
Viajo no tempo por cortesia
Marinheiro novo em solo raso
Às águas dedico o meu amor
Em tons de azul e verde mar
Sou a nortada a meu favor
Que despe a roupa do meu par
Quando chegar a tempestade
Quero estar na gávea mais alta
Avistar a minha parte que falta
E aclamar com propriedade
Ó mar profundo e encantado
Sou escravo da tua majestade
Não quero gritar terra à vista
Ao mar lanço a minha saudade