No bramir das paixões,,,
Sobre minh´alma.
Como sobre um vulcão.
Vens acordar o fogo interior
O que repousa!
E não mais vive!
A fera! Ha que turbava
A sombra dela.
Tremia, crescia,brilhava.
Afia o ouvido! E escuta!
O que na solidão.
Só ela ouve.
Mesmo fogo imortal.
Riscando céu sombrio.
De si mesmo se nutre
De si mesmo se devora
Contigo leve, inclemente.
Todo temor! Por entre as sombras.
Pobre peito que a consomes.
Vidas que das carnes.
Os anos que lhes some.
Nesse agasalho!
Os desejos que me abrasas.
E a esperança que me enleia.
Me faz a melhor recompensa.
De tal modo essa doçura
Sobre mim suspensa.
Trama vive e se construa.
Me veste estulto, em vago olhar.
Que pertinaz ficava.
Como em sombras se fazias.
Como lodo desmanchavas.
Nessa febre!
Nos desvão de mim mesma.
O espirito me acalmava.
A saudade?
A saudade logo eu sepultava!