Ao desvario lento
Que raiem sóis que cegam
se o amor que me tortura
lampeja em verso louco
um desvario lento
das trenas de um poeta
ouvindo o pôr do sol.
(que ao cercear a noite,
como a criar o tempo,
encanta e entristece flores).
Que raiem sóis que cegam
se o amor que me tortura
lampeja em verso louco
um desvario lento
das trenas de um poeta
ouvindo o pôr do sol.
(que ao cercear a noite,
como a criar o tempo,
encanta e entristece flores).