Destilando o álcool que corre em minhas veias

Destilando o álcool que corre em minhas veias

Que estupra os meus sentidos,

Que me faz efetivamente eu;

E que liberta meus sentimentos mais primitivos.

Mata-me de tanto viver

Fazendo-me mais intenso,

Acalenta o meu sofrer

Calando meus pensamentos.

Traz-me um tolo sorriso aos lábios

Embrutecendo-me os olhos,

Ora dantes psicodelicamente concretos,

Hoje incisivamente abstratos.

Destilando o álcool que corre em minhas veias

Que entorpece minha alma perecível,

Que dilui e esquenta meu sangue,

Que dá aroma e gosto a meu suor,

E que me deixa cada vez mais insensível.

18/06/07

Denis Almeida
Enviado por Denis Almeida em 18/06/2007
Reeditado em 20/05/2009
Código do texto: T532289
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