SERVO DA LUZ
Só uma mancha escarlate atrás da nuvem solitária;
A saga memorável de uma estrela em sua força efêmera;
Não importa a odisseia surreal;
O grito não se cala, é só inundo em surdez severa.
Meus olhar não se encantam com a dança dos astros;
Quando não há em minha alma, nada, além de medo e flacidez.
Reclamo do amanhecer? Talvez. Parece longe de mim
Não me ouve agora ou, não me ouvirá outra vez.
Contudo, convenço-me de que o dia vai alvorar;
E me encontrar aqui, sem capuz;
Respirando, insurge de um negrume algoz;
Então, não sou um escravo da noite, nasci para servir a luz.