Minha é a tua grã-maestria
Minha é a tua eternidade.
Enquanto confabulas com o tempo,
eu escuto a voz do silêncio
de Blavatsky, de Krishnamurti
ou de outro mestre qualquer que faça
frente ao grande findo Pai eterno...
Minha é a tua presença em olhos.
Imensidão, oceano de Osho,
um poema de Bashô, quem saberá?
Nada comparável ou memorável
é meu amor, uma migalha, um grão
que, no entanto, me dá divindade...
Minha é a tua esperança sim.
Ao saber-me assim tão teu, visto-me
em tecidos de Kabir ou como os
lírios do campo de Jesus, simples,
pura simplicidade e imensa
sabedoria, ontem, hoje, sempre...