O irreal
Gritos na noite...
Carnes mortais fazendo troça do próprio destino
Gritos na noite...
Instintos tão cegos quanto a vasta escuridão
Clausura dos egos,
Couraças doentias e imaginadas
No fio da navalha...
Equilibram-se as mentiras e máscaras
Sombras das sobrevivências passadas
E aquilo oculto e calado...
Suportando a dor se não há respaldo
E vamos permitindo, ser o que não somos
Gritos na noite...
Ouvidos adaptados,
Aos somente erros auscultados
E por legislar a favor do instinto,
É que continuam os ventos a soprar incompreesão
Cesar Sema Pensamento