UM NOVO TEMPO
Despertei a menina,
Há tempos, esquecida,
Dentro de mim.
Me soltei nas esquinas,
Da sibilina vida,
Para o agora, disse sim.
Despertei com a menina,
As doces quimeras,
Em pleno outono, me fiz primavera,
Matizei a atmosfera,
Inventei meu jardim,
Entoei lúdica canção,
Dancei com as borboletas,
Me vesti de liberdade,
Menina-mulher eleita,
Para a leveza de ser,
Poeticamente viver...
E me senti refeita,
Da sonora decepção,
Da sólida pancada,
Do corte na intimidade,
Amei... não fui amada,
Perdi muito tempo sem chão.
Desencanto que passa, passou,
Um novo tempo me chama, eu vou,
Eu voo...
Menina-mulher metamorfoseada,
Alma restaurada, inegrada à equação.
Despertei a menina,
Há tempos, esquecida,
Dentro de mim.
Me soltei nas esquinas,
Da sibilina vida,
Para o agora, disse sim.
Despertei com a menina,
As doces quimeras,
Em pleno outono, me fiz primavera,
Matizei a atmosfera,
Inventei meu jardim,
Entoei lúdica canção,
Dancei com as borboletas,
Me vesti de liberdade,
Menina-mulher eleita,
Para a leveza de ser,
Poeticamente viver...
E me senti refeita,
Da sonora decepção,
Da sólida pancada,
Do corte na intimidade,
Amei... não fui amada,
Perdi muito tempo sem chão.
Desencanto que passa, passou,
Um novo tempo me chama, eu vou,
Eu voo...
Menina-mulher metamorfoseada,
Alma restaurada, inegrada à equação.