ANDARILHO I
Na dádiva da onipresença te busquei
Mas estando perto, te senti distante
Em redemoinho de versos te inventei
Asseverando-me que eras onisciente
Da poeira cósmica, expondo arcanos
Conectados em labirintos estranhos
Aprisionou minhas palavras às suas
Eram anseios altruístas formatados
Sendo o andarilho da divina centelha
Aflora-lhe a consciência de seres astrais
Em partículas de carbono energizado
Fragmentando-se em atos individuais
Atrais a energia a que chamam Deus!