Sobre os contos, nunca mais eu contei
Poucos ou pontos demais não aumentei
Nada citando leves aventuras no tempo
Tornei as breves agruras um passatempo
Elas desprezei diluindo as cores pesadas
Decidi sonhar, vi surgindo flores delicadas
 
Esqueceram meus textos os bandidos tristes
Venceram sempre heróis queridos que insistem
Troquei o recado da sorte a qual mata a mente
Admiti o pecado forte, mas quis farta e urgente
Bastante poesias dizer, repetir a melodia linda
Reprisar a fantasia, fazer refletir um dia ainda
 
Se o enredo acalma, embala a coragem, é bonito
Tão cedo feliz a alma baila na viagem ao infinito
Ilmar
Enviado por Ilmar em 12/05/2015
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