Eito.
Espírito por ti ando a caminhar!
Neste ventre aludido,
Da terra e sua solidão.
No âmago carinho das romãs.
_Este silêncio que as vezes cobre o meu Ser_
Requinta as labaredas dos infernos,
Anjo Negro;
A voz do mundo pendura no teu seio!
Embora vais, lavrais as folhas secas.
( Escutes as memórias de vísceras )
Deus...Entre meu Eu,
acrivas o teu espinhaço.
Nesta luz que paira sob minha aura.
'Sondo os vermelhos destas veias'
A existência do gerúndio nos
laços desta dor...Oh Solidão Passageira.
Inclinas nas correntezas uma parábola.
'Bem lá sofreis nas gotas dos cânticos'
Na esfera que grita em minha passagem.
Este mundo que lampejam ás lágrimas
aos rios sórdidos,
Senhor acrescentes!?
A voz das loucuras que velam as funduras;
Buscai-me no linho, de onde partes
a coluna de gólgota,
pois é do santo que atrelas a passagem.
As chuvas que molham meu eito,
ciam o templo do seu dia ímpar.
Onde a brasa asa do seu pêndulo.
Honra-te as certezas de tuas promessas.
_O instante que os seres peregrinam por Ti_
( Lavrai-me-ei de sua glória corrida )
'Pois não tereis a luz que tanto amei'
As esperanças amanhecem neste solo seco
ao verter minhas lágrimas aos lençóis da noite.
Oh Pai;-Embora haja nos caminhos!Fardos!.
"A aurora semeia apenas uma glória"
Sobre estes palcos do mundo;-Toda Fé!
Lá!Se vai mais um andarilho caído
nas traças da noite enferma.
Respira-te;-O credo que semeias,
Pois haja nas lembranças do passado.
Este tinto que golpeia,
a semente nua, sem a sua pele!
Própria;-Assistida nas manhãs do Sol!
Vigorai-me da tristeza,
Vigorai-me da alegria,
Vigorai-me na esperança.
( Sob os chãos o verso das nuvens negras )
_Senhor acunhas do pó a minha saudade_
'Senhor acunhas dos altos meus pesadelos'
( Senhor entre suas palavras eu caio salvo )
Por insistência de minha alma,
Atrevo-me;-A compor meus sonhos!
No espaço que vem minha inquietação.
Pois de ti, clamo a única passagem,
Se me encontrares, no labirinto da alma.