Oitava.

Meu corpo simbolizante tens contigo,

Aludido, empolgado, bem mais,

Esperto, mexe, estremece, demais!

Agora no agouro busca encontrar-me.

Lá nas beiradas dos poucos sem fins.

Respondas o quanto ficas carente,

Se tanto me ofertas de sentimentos.

Não podes e não deves vim comigo.

Enfermo sinto os prantos caindo,

Erguendo o meu rosto neste apogeu.

Logo percebo que falta me faz.

E, toda saudade bem lá atrás,

Nesta sombra que a árvore me faz;

Espero a oitava olga simbolizar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/05/2015
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