Idade Pressentida.
Abranges teu lume minha aurora;
Jorrais sangues ao vento árduo pasmo,
A dor que cria nesta luz parda!
Tardas no vinho esta rocha perdida.
Pois terás eu, em cume avarento,
Sê meus olhos, vedam esta cunha!
Cá, sereis vós...!O desatento luar.
À minha alma celestial trovares.
O rio que me deita, nu, desfloras!
Vergas em ti, este clarões atrevidos;
Pois não terei, dos arcos-íris coscos.
Dentre a lua crua vês, meu ego?
Brado na cruz sob as ventas nuas!
Aforas eu, nesta idade pressentida.