Natural .

Bastardo pela minha crueza?

Entrego o cântico do cisne!

Neste valgo da pedra-de-fogo,

Condigo-me pela natureza.

Sob a forma de minha reinação?

Trava a águia no estridente,

Nos brilhos obscuros do meu medo;

Aos ninhos secantes da aurora.

Minha voz oca na ebulição...

Cravando, na alma a pedreira;

Aberta, aos céus que me espera.

Tragando a cor insana da luz?

Donde serei o conto natural,

Pelos efeitos, do mundo feliz.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
Código do texto: T5217185
Classificação de conteúdo: seguro