CASTIGO DANTESCO AOS CORRUPTOS

Que o sangue maldito no frio estanque!

Na metafísica que transcende toda matéria,

Suplique a corja no gelo do imóvel palanque!

Suplício eterno na gelidez das artérias.

Que não encontrem um só minuto de descanso!

Que sejam segundo a segundo atormentados,

Os lábios não sintam jamais o frescor do manso!

Traidores da Pátria para sempre amaldiçoados.

Não há nenhuma esperança do outro lado!

Nunca mais do infernal círculo sairão,

Aprisionados no lago como se fora vitrificados!

Quisera Augusto Poeta fosse essa a punição.