DESAMOR

Que siga em eterno degredo

Mutante de tumba em tumba

Pois que não é mais segredo

Já que por milênios retumba

Eterna peleja que não se cansa

Mariposas por entre as luzes

Caveira em atemporal dança

Vais contabilizando cruzes

Tenacidade forjada no sentimento

Na garganta grito contido e desumano

Síntese da dor no sentido lamento

Abstração que não causa mais dano