_As plumas caem,Ventos Sentidos_

As folhas deixam minha dor no passado

E frio o meu sentimento de amadurecer

Infiel aos Chãos.Todo saber Selvagem

Ah tempo à desfigurar-me aqui!

Nestas ondas que banham meus momentos'

Sim tenho a tarde da manhã descansando-me,

Esperar a lua chegar a me dizer;

Como posso amar, e sofrer, tanto assim'

Quero nascer encontrando;-Desamor!No Amor,

Sei,- Que as chuvas sobrevoam meu corpo!

Fulgura,- O êxtase transcender das margens,

Desalinho,-Feições;- Aos orvalhos do Fel'

Pulo,Chamas,Querubins!-Aqui,-Ali!

Afago-me, acalmando entre os fins,

Sivas gotas das minhas lágrimas a júbilo;

A tarde que suplica o calor nos ventos frescos!

Primavera Florida!É fria na desordem da paz'

Meus Prantos, Caindo E, congelando-se a noite sós!

Flores deixam-me tristes se vão;

Por onde vou encontra-la...!

Sustenta minha alma ferida de clamores, siva-me!

Ah é frio e calor, onde estou?

À minha paz ofereço esta alma nua'

Sintetizo minha visão,- No horizonte belo'

_As plumas caem,Ventos Sentidos_

Como!Parecer da Laguna;-Respirada nas funduras"

Um silêncio que não me encontro a anoitar

Quero Estar Aqui Presente, Aos Dias!

Vai solidão vai-te mais embora'

Deixe-me vagueando a esquecer esta dor;

_ Dor minha que aqui estou aqui restar_

Rinho a Ferino!Quero mais é alcançar,

Trovejas,-E pouco tenho o logo.

Águas profundas há sentimento de amar!

Entranhas do mar resta-me, abismo fundo;

_ vou voo ali estou no pousar_

Sê por tantos dias eu sofro em ti

' Corca-me meus olhos sob a lua nova '

E faça-me nos brilhos de Ti!

Cachoeiras, andantes e veloz, aproximam-nos!

Passo a Ter,- À solidão Amiga-;

E descendo as margens que não vi,

Meu Coração!-Suspira de seus encontros,Ali,- Aqui;

Que provéns dos partires, dos meus lábios.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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