Advérbio Belo .

Silencia minha dor das suas águas vindouras

Reféns dos meus prantos algemados nas veias

Há Cores Vento.Procurando-me ali

Frios de montanhas uivos das estrelas

Évodo brancos mares ruivos sem fins.

O cobre das espadas sem pontas aos giros

Ondulante desejo de ferir meus chãos pisados

Sobre os delírios,de infusões, no gelo

Sólida Aliança Deus!-Tropeços!Céus Desertos.

Virtude,- Vinho branco no calor do peito;

Absorta,-Lua em suas escravidões reais!

Incrédulo,- Momento!- No cair nos chãos frios.

Mundo,Sentimentos,Evoluções!Sincero Viver!

Vai-te fim da revelação cavalgada;

Trazei momentos que correm de vós...

No cinzal de asas criva das oliveiras em almas.

Gotejam-se!Tantas almas em rios dos lírios.

Oh voz, vai-te, a chama de uma eloquência!

Lutai aconchego de noites desesperadas;

Preso nas mãos seu porvir;

Semeias o nelo advindo aos sóis meu amor!

Girantes pétalas do lanígero frio, advérbio belo.

Princesa dos céus de minhas horas...

Testificais a solidão, da árvore espinheira

Selas nos rios!Margens Alinhos-

Alçai!No Verso Proteção;-Toda Minha Vida.

Selantes primaveras de vós perturbantes;

Donde vens nossas;-Promessas Cumpridas.

( Intimais meu corpo dos seus Encantos )

Se jaz donde meu passo anoitado.

Intensifica minha busca de seus gracejos feitos;

Semeias em mim?Teus vícios do manto;

Ordenai;-Oh Senhor caminhante de vós.

Passados de vestes nas mãos graciosas;

Sê...!Do mundo ocorrem seus destinos!

De vós estais conosco minhas orações,

Celebrai-vos nas palmeiras dançantes o tinto;

Olhai meu solo em gotas das esperanças roxas.

Ondulai as areias cristalizando-as seus gritos;

Tardai, verdade das crenças, das horas!

Deixai meu corpo;-Há Tua Alma;

Infiltrais os chãos com teu rubro senécio,

Onde Verás?Minhas ações no solo, de rosas!

No versejo das estrelas em minha aura.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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