Espírito Cordato .

Oh Deus olhai meus caminhos rente

Decida-se diante esta minha hora de luz

Redente dubiamente égrio. Colhe a lua

Rústico chão dos passos inquietos meus

Oh dor deixai-me esperança nula.

Infiel oliveira dedilhada por esta saudade suave

Lua acolha-me nas manhãs dos colibris

Prisioneiro no destino, ardente liame, na guisa

Diálogo meu Senhor! -Tenho!Nesta noite!

Depures-, à esperança ao meu espírito cordato.

Anjos, - Caminhem do meu lado errante!

Sacrifício, -Crino!Hidrângea desfere este corpo.

Meu silêncio!Oh-tempo, prescrito

Donde cunha toda esmeralda,

Entre mares serenos da gaivota

Deitada nas areias do clarão forte d'águas frias;

Venha?No remanso porvir das marés baixas

Ao encontro da vida chamada estrela de cina!

Guia-me do lar teu;

Esplêndida aliança dedicada das horas

Neste meu ouvir atento da alvorada cantada curió

Serás minha selva faceira era, donde poupai,

Oh serenata que abrasa canção.

Rezas meu falar, Querubim doce alvejado!

Ao pranto recolho;-Tantas esperanças!

Apunhalai.A noite fruto!No deserto generoso.

Galga-me a voz teu silêncio

Da esperança que acolhe-me.

Das vestes que rasga minha dor

Acolhido acinzado da noite tão bela,

Indolor na madrugada recolhida no orvalho ralo

Ao entardecer o verão acunhado em solo

Oriundas meu ser por tuas mãos.

Deixai-me a folha perfumada agora

Passos da saudade vivida entre mim

Tenteias meu ser declamante por ti

Nas águas que choram os mares

Velejam meu falar descoberto das flores meu ar!

Pelo sentimento em meu peito deixado

Encarece o pranto caído, destas areias,

Oliveiras que por ti me ajoelho

Do ramo suave no linho deste trigo.

Encontrai Agora!De labaredas meu ninho, tardai-me!

Meu amar entre todos meus céus.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/04/2015
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