Gravidade

Em meus sonhos

não há gravidade

Os braços seculares

nada agarram,

nada erguem

e nada afagam

Condenados

à eterna imobilidade

Diante

a magnânima alquimia

nada podem

e atrofiam

Se tornam

apenas vontade

Tim Soares
Enviado por Tim Soares em 07/04/2015
Reeditado em 22/09/2021
Código do texto: T5198509
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