Punhal .

Candeias desta voz alagada ao punhal;

Intervale a raiz que corta a gêmea lira!

Dogma de ancião do ouro da cruz baixa;

Trescala o silêncio à luz do sol cendrino!

Realize o caminho ao perpetuar minhas mãos;

Orquídea bela e sensata, tendencioso invocar!

Escutai oh minha ilusão, estas tempestades dos

réus anseios, por meu peito aberto na sombra!

Docilizam esfinges das epístolas aos seus casulos;

Iluviação da semente ao canto da águia aos chãos,

Conducente às colmeias que fervem o vulcão ferido!

Apunhalam as centelhas de grãos ao tempo descrito!

Pertença minha aura sobre a febre lírica do meu olhar;

Desenhai o fúlguro alicerce do arco, em algar pêsame.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/04/2015
Código do texto: T5196091
Classificação de conteúdo: seguro