Destino de Enigma .

Poeiras de saudades do azeite prendado!

Escutado e louco verso de provérbio feito;

Algarismos de desejos, estações de persuasões,

Fascínio de minha voz, teu corpo querendo amar!

Destino de enigma, deserto do solo cavernoso...

Flor do deserto, tempestades ao belo argento...

Desta face, em dias que caem suas paixões...

Vou sempre a te amar, cristal tocado em cantos!

Aliança de lã em meu corpo invernado, diante teus

lábios que selam a carta em meu ser, sem os dias

acontecerem, deixando a cada amanhecer meu clino.

Suspenso paladar, encontros de corpos em segredos.

Descendo ao fundo da razão, querubim de diálogo meu;

Pastor aos encantos, das nuvens belas, ao descrever

tudo de encontros com os acenos d'alma em procurações.

Ao permanecer o carmim e seu carmesim sem divisões.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/04/2015
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