Harpa Lírica.

Harpa Lírica!-Do teu canto sorrateiro!

Tenha amálgama, Oh! Selvagem Anoitecer!

Pinho!- Pousaste ali de bela tocada!

Flor linda caída da esperança nua,

Singela ao facho cocho da rapina.

Acordas? Truculenta ao ter esta prisão?

Soberba!-Tuas penas feridas salgadas!

Condenada, pelas mãos sujas escamadas!

Ardendo!-( Desespera aos Gritos)Doados;

Tinta alenta de cor infundada das flores!

Florestas és teu ninho protegido favorecido

Flutuando das grades que reténs teu saber

Sonora!-Não Escutais?Tua Só Solidão,

Desfaleça aos rios sem pudores almejados

Lua, Lua Bela tu não desdéns com amor?

Aprisionada, da fome de desculpas oferecidas.

Enclausuram teus sonhos sem adormecer-te

Na vindoura, Luz Refletida da Esmeralda Brilhante

Enobrece o canto riso das fieiras quebradas

Do teu gemer singular ao Deus da Natureza

Libertando!Tu'alma ao se espalmar, vossa mão?

Ao teu lamento; Sofrido das manhãs em cantos

Tempestuas saudades ao viver!Teu Sonho Liberto.

Teus sonhos acolhes enxurradas sem risos

Em atentar cantos, Lírico da paz

Oh!Vísceras vinhas que consumistes

Finda-te, resmungando quem a assolou?

De tua paz sem castigos.

Teus pousos suaves serenos te protegem

Viva!-Acoando os céus azuis das tardes,

Bendita figueira de teus pés descalços

Ao condenar-te da prata vindoura

Que pestana em ti, somente valores.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
Reeditado em 28/01/2018
Código do texto: T5190236
Classificação de conteúdo: seguro