Fim de Tarde
O sol já vai
Entre o horizonte e o infinito uma nevoa vermelha Como dançarinos no quarteirão estreito os transeuntes Indo e vindo...
Sacolas nas mãos, e outras mãos em movimentos lentos.
Lentos paços...
Na calçada um só espaço entre contramãos Olhares para o alto, para os lados, para o infinito.
Sirenes entrelaçadas as buzinas
Um alvoroço desarrumado, organizado.
Nas cabeças muitos pensamentos
E hora de voltar para casa
E hora de descansar das tarefas cumpridas
E hora de deixar o corpo se organizar novamente
E hora da noite chegar