Sonoroso Fiel .

Por ondes andas o vento iludido jovem

Na Indulgente felina que assopra meus caminhos

Sentinela de fogo . Real confidência alheia

Que aos meus dias procrastina saudades

Invadindo o elo estrelar de minh'alma

Ao cântico que respiro condena-me à saudade

Ao estio labirinto que me perco tantos

Na sublime glória , que recolhem , aos pássaros

Ao contento diálogo! - Ah! Em gentil ,

Acoberta, - passam minhas mãos feridas ao ter ?

Argiria, - Profetisa nas encostas do Poente!

Desferido, - Céu! - Acolho minhas vistas dunas!

Cegas, canto , oh! Lágrimas sacrificadas,

Ventura na lousa da escolinha,

Onde não clareia minhas súplicas

Desfaleço sonhos sorrindo sem nada a ter tão moço!

Acheguei! Meus campos de girassóis ao sol

Que na quimera que me reténs possa porvir?

A alegria dos mares azuis

Que circundou meu ser nas auroras;

Aos fachos que se abriam nas noites belas,

Donde posso estar na soberania , tão bela,

Do ermo que enclausuraram minha luz!

Absténs meu falar , Deus da minh'alma,

Mágoas solúveis retenho! Nas graças!

Oh! sonho infeliz tive! Segue pranto meu ,

Sem esperanças ofertadas amargas minhas!

Deste solo que racham vulcões .

Meus pousos de garça do mar

No ocidente leste que velejo lagrimejando,

Escutai as areias dos meus olhos indolores,

Imploro senhor uma chance descansar em sombra

Ao consolo de deitar na fecundidade!

Por cada folha na ansiedade vossa

Em igualdades ao permanente tropeço

No declamar tão sorrindo a vós

Das pinturas rubro dos sonhos meus

D'águas que tens meu saber à Ti!

Entre tempos que vangloriam em mim

Desfruto o entardecer aquecido, na face,

Sonoroso Fiel meus passos na lida

Do livro que fecha em última página!

Não mais! Cairão as nuvens sós , Aos olhos

Desta minha história sem completar-me .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/03/2015
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