Frenética dança das Fadas

Vamos, vamos!

Vamos dançar,

Fadas chamam.

Começamos

Doce brincar,

Elas clamam.

Saem rimas

Da grandeza

Do ser férico.

Doces climas

Da proeza

Do seu pórtico.

Vejo dançar

Doces fadas

Sedutoras.

Doce sonhar,

São camadas

Condutoras.

Ó! Frenética

Dança mortal,

Que ressoa

Na elétrica

Alma carnal

Da pessoa.

Condutores,

Criativos

Fios mágicos,

Os sabores

Dos altivos

Grandes cânticos.

Em meus olhos,

Vejo Arcádia

Então nascer.

Sonhos velhos

São a concórdia

De meu Ser.

Tudo tenho

Quando danço

Sua música.

Esse sonho,

Marca o passo

Com voz mágica.

Saboreio

Doce manjar

Da canção.

Eu gorjeio

Ao viajar

Nessa ação.

Permeado

De mistério

Está o mundo.

Sonho alado

Contra o sério

Nada atando.

Nada diz

A razão

Nesse caso.

Contradiz

A criação

Com descaso.

Quando o sonho

Tem seu fim,

Fecha a porta.

O caminho

Do confim

Não suporta.

Daniel Tomaz Wachowicz
Enviado por Daniel Tomaz Wachowicz em 08/06/2007
Código do texto: T518104
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