LUTA PELA VIDA
A chuva cai lentamente,
Umedecendo o torrão,
Para nascer a semente,
Que semeou-se ao chão.
Ao brotar o embrião,
Vem a chuva novamente,
Reforçar o espigão,
Que nasce constantemente.
Não faltando a boa chuva,
Quando do nascer da flor,
Evitando-se a saúva,
É compensado o labor.
O produto da “disputa”,
Que enobrece o lavrador,
Faz-se com que ele ganhe a luta,
Aumentando-lhe o valor.
Embora não o compense,
O mercado traidor,
Contudo ele sempre vence,
Derramando seu suor.
Um dia será olhado,
Como homem indispensável,
Com trabalho sempre honrado,
Terá valor inefável.