Num estalo de mil cores, em sonhos, vislumbrei fortíssimo clarão!
Percebi inúmeros irmãos me fitando tensos, mas sorridentes.
Suas faces volumosas, estranhas, olhares doces, mas suplicantes, tocaram o meu ser perplexo, movendo o meu âmago!
Perguntei-me: Quem são? De qual mundo procederam? De quais galáxias se deportaram?
Não creio que se cobriram de máscaras e fantasias, pois decerto, em algum lugar nasceram. Pareciam que queriam me dizer algo e assim o fizeram.
Com seus grandes olhos reluzentes, mãos cruzadas, gestos referentes, se pronunciaram a seus modos unânimes:
AMEM-SE! NÃO VENHAM A PERECER!
(Obs.: poema transformado em conto pela autora)