ALMA

Alma peralta que vaga inexata!

Que brinca em nuvens de algodão,

Alma que traz a tristeza inata!

Mas que odeia ter os pés no chão.

Alma meio assim,meio assada!

Que chora com canções...

Que de repente sorri do nada!

Alma às vezes repleta de aflições.

Alma livre que não aceita correntes!

Mas que por amor se faz cativa,

Alma que na paixão tem vários afluentes!

Às vezes ignoradas,outras receptivas.

Alma que é tangida pelos vendavais!

Mas que também adora o arrebol,

Alma que suportou tantos temporais!

Pois sempre acredita na luz do sol.

Alma assim tão simples e nua!

Alma de cor mas tão incolor,

Alma assim feito a tua!

Alma com traquejos de trovador.