À Foz
Belém, 17 de fevereiro de 2015.
Um sapo
E uma cobra
Em um barranco
Juraram trégua, pois queriam
Ver onde era a Foz
Talvez
Se brigassem
Seriam normais
E solenes diziam ao barranco
"Nos leve à Foz"
Foi um calor danado
O sol a pele queimava
Mas tinham imaginado
Que o paraíso estava
A léguas
De sua rota
Longe do que é trivial
E pediam ao Amazonas
"Apresente sua Foz"
E como chovia forte
Um vendaval desatino
Sem reclamar da sorte
Até que chegaram ao destino
Uma cobra
E um sapo
Maravilhados
Boquiabertos com infinito
Juntaram-se à Foz
(Foto: Eliana Barbosa, Gurupá)
Belém, 17 de fevereiro de 2015.
Um sapo
E uma cobra
Em um barranco
Juraram trégua, pois queriam
Ver onde era a Foz
Talvez
Se brigassem
Seriam normais
E solenes diziam ao barranco
"Nos leve à Foz"
Foi um calor danado
O sol a pele queimava
Mas tinham imaginado
Que o paraíso estava
A léguas
De sua rota
Longe do que é trivial
E pediam ao Amazonas
"Apresente sua Foz"
E como chovia forte
Um vendaval desatino
Sem reclamar da sorte
Até que chegaram ao destino
Uma cobra
E um sapo
Maravilhados
Boquiabertos com infinito
Juntaram-se à Foz
(Foto: Eliana Barbosa, Gurupá)