O som do verde
Um poema líquido escorre
nos dedos e nas janelas
das casas.
Nas salas dos edifícios
ouvimos o som do verde
na volta das águas.
Alegre é a tarde.
Voltam os pássaros
à transparência
das almas.
Um poema líquido escorre
nos dedos e nas janelas
das casas.
Nas salas dos edifícios
ouvimos o som do verde
na volta das águas.
Alegre é a tarde.
Voltam os pássaros
à transparência
das almas.