QUANDO ME DOU A PENSAR.

A noite fraquinha, já querendo morrer...

E começando a ficar dependurada,

No ocidente aonde também morria o sol,

Por nunca abraçar a lua namorada.

E eram ambar, avory, ou madreperola

O dente do dia que rasgava a vida.

Enquanto a bocarra do infinito sorria,

O céu balançava a pança, grande perdida.

O colibri, não sugava, ele amava sem fim,

Morreria de inanição esticado no varal.

O facão tinia no tronco centenário e raivoso...

A mata observava boquiaberta, era o facão do mal.

O caboclo no mato de dedos lascados nas alpercatas

Dizia- pro céu eu vou... Ou pro inferno como um porco

Nem sequer um sonho bom sabia o pobre sonhar,

Cortando imbuia e abrindo picada; que Ibama moço?

Era medonho a luta ali ou na cidade. Era um desafio.

Quisera eu poder pegar uma jibóia no galho de uma paineira.

Como um super homem, também quebrar seus ossos

E dar para os jacarés de olhos esbugalhados na lamaceira

E quando a noite morresse novamente na sua escuridão, nem me olhasse

Guardasse seu manto de veludo costurado de estrelas cadentes,

Agora as areias das praias seriam minha cama com espumas, para

Morrer assim na natureza, os olhos pro céu; olhos de serpente.