Dança No Fogo
Ouvi passos do desconhecimento
Vazava da pérfida escuridão para a claridade
chegou aos meus ouvidos como os gritos das nações
Ouvi o estrondo causado pelas lágrimas das tantas mães que choram
Ouvi o silêncio da dor cheia de bonomia da criança abandonada e perdida...
Caminhei sobre corpos desmembrados
Ouvi de todos os guerreiros da Terra, o brado!
Eu vi que no mundo corria mais sangue que águas cristalinas
passei pelo corpo da vítima e pela zina do assassino
eu o vi ainda inocente, nos braços da madre, um menino!
Gritei por paz e fui acusado pelo Criador em insatisfação
Esse é o mundo erigido da crueldade
O mundo construído pela doente emoção
O mundo que é meu por responsabilidade!
Dos céus, o grande General jogou-me a espada
me neguei... Fechei os olhos e me ajoelhei
Fui a fraqueza de Arjuna diante as ordens de Lord Krishna
E por dias fui ruína
Mas hoje me levantei com o amanhecer
Ergui meus braços e com eles o meu pé esquerdo
Fui aos céus em busca da força e dancei pela libertação
A espada tornou-se o tridente de Lord Shiva
E eu vi que se erguia a Naja das profundezas do ensanguentado chão...
Dancei no fogo de pés descalços
Respirei na densidade maleável da água
Voei com os sete ventos...
Quando voltei olhei os olhos de Nataraja
(Duas estrelas no firmamento...)
Três noites perdido na sofreguidão fiquei
e assim achei entre mortos mais uma perola de conhecimento!
Volto revestido na coragem de Arjuna
e vejo que esse mundo de fato é meu
Hei de lutar! Contra a guerra e a incivilidade
Basta que salve um homem e terei salvo a humanidade!
Om Namah Shivaya
Namastê
Chandra Thoreserc
Ouvi passos do desconhecimento
Vazava da pérfida escuridão para a claridade
chegou aos meus ouvidos como os gritos das nações
Ouvi o estrondo causado pelas lágrimas das tantas mães que choram
Ouvi o silêncio da dor cheia de bonomia da criança abandonada e perdida...
Caminhei sobre corpos desmembrados
Ouvi de todos os guerreiros da Terra, o brado!
Eu vi que no mundo corria mais sangue que águas cristalinas
passei pelo corpo da vítima e pela zina do assassino
eu o vi ainda inocente, nos braços da madre, um menino!
Gritei por paz e fui acusado pelo Criador em insatisfação
Esse é o mundo erigido da crueldade
O mundo construído pela doente emoção
O mundo que é meu por responsabilidade!
Dos céus, o grande General jogou-me a espada
me neguei... Fechei os olhos e me ajoelhei
Fui a fraqueza de Arjuna diante as ordens de Lord Krishna
E por dias fui ruína
Mas hoje me levantei com o amanhecer
Ergui meus braços e com eles o meu pé esquerdo
Fui aos céus em busca da força e dancei pela libertação
A espada tornou-se o tridente de Lord Shiva
E eu vi que se erguia a Naja das profundezas do ensanguentado chão...
Dancei no fogo de pés descalços
Respirei na densidade maleável da água
Voei com os sete ventos...
Quando voltei olhei os olhos de Nataraja
(Duas estrelas no firmamento...)
Três noites perdido na sofreguidão fiquei
e assim achei entre mortos mais uma perola de conhecimento!
Volto revestido na coragem de Arjuna
e vejo que esse mundo de fato é meu
Hei de lutar! Contra a guerra e a incivilidade
Basta que salve um homem e terei salvo a humanidade!
Om Namah Shivaya
Namastê
Chandra Thoreserc