Manhã

Às vezes sinto

a brisa fresca da madrugada

e o canto do galo

de João Cabral de Melo Neto

tecendo a manhã.

Mas o portão eletrônico

do meu vizinho

faz o sol clarear.

No meu café

o cheiro do biscoito

de polvilho doce

que minha mãe fazia,

já adormeceu!

Mas como feliz o pão...

O pão que o diabo não amassou.

Meu cachorro late na varanda.

Abro um livro

de Direito Constitucional.

E minha manhã segue em frente

até emendar no meio dia!

Marco Antônio Pinto
Enviado por Marco Antônio Pinto em 05/01/2015
Código do texto: T5092011
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